domingo, 9 de novembro de 2008

Mina da Passagem

Mina da Passagem, Mariana.Por Pâmella Canin
A Mina da Passagem localiza-se no Quadrilátero Ferrífero, na Serra do Espinhaço com características de formação pré-cambriana, suas rochas são sedimentares, metamórficas e magmáticas. Assim como na Serra do Espinhaço, a clivagem, alinhamento perfeito das rochas, é evidente.
Em uma região de transição entre biomas (mata atlântico – cerrado), possui abundante riqueza mineral que culminou em uma degradação em grande escala feita pelo homem movido a luxúria.
A exploração era sua única função inicial, ao passo que a retirada do ouro em forma de minas, que explora subterraneamente a rocha, diferente da faisqueira, que se dá nas margens dos rios, provocou impactos irreversíveis ao meio ambiente. Hoje, o impacto causado pelo turismo não tem a mesma dimensão.
A mineração do tipo faisqueira é bem mais simples do que a exploração subterrânea e, a curto prazo, provoca menos estragos. Consiste em bater a água do rio na baléia, espécie de peneira, movimento que separa o ouro do cascalho e dos demais materiais. Mas as minas eram preferidas pela maior lucratividade, apesar de mais trabalhosa por ir à direção ao cráton.
O limite entre a nova função de um espaço e sua descaracterização como patrimônio histórico se dá pelo nível de degradação que o turismo trás consigo afetando a preservação dos patrimônios históricos.



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